domingo, 17 de janeiro de 2010

O que comer durante a amamentação?

Cheguei hoje às 38 semanas de gestação. A felicidade que me assola não tem descrição possível! Passo todos os meus dias só à espera. O espacinho do bebé Gonçalo já está pronto, as roupinhas precisam de ser usadas e nem me importa EM NADA a quantidade de cocós que vou ter que limpar!! Que grande felicidade é para mim ter um filho. Amanhã vou fazer o meu primeiro CTG (Cardiotocografia). Vamos ver como estará o meu matulão. Ele não gosta nada de ser apertado, portanto será uma meia hora interessante...no mínimo.

Tenciono amamentar o meu Gonçalinho, caso a natureza assim mo permita. Resolvi pesquisar a alimentação que uma lactante deve ter para que o alimento se mantenha forte e constante. No site http://www.bebegold.com.pt/ encontrei este artigo interessante que refere as quantidades, as vitaminas e os alimentos que as contém.
Coloco aqui para quem necessitar de, como eu, se manter em cima do acontecimento. Ponho também hoje algumas fotografias do bercinho definitivo do Gonçalo, que, embora seja, a título temporário, no quarto dos papás, resolvi personalizar com uns quadros feitos por mim e umas colagens de animais próprias para paredes e móveis. Acho importante que o espaço do bebé se distinga do nosso, ainda que seja partilhado.


A amamentação e a alimentação
Quando está a amamentar, uma boa nutrição optimiza a quantidade e a qualidade do leite materno, ao mesmo tempo que a ajuda a manter-se saudável. As informações seguintes irão ajudá-la a satisfazer as necessidades nutricionais específicas do período de lactação.


As suas necessidades energéticas são maiores durante a lactação do que durante a gravidez. Em geral, as lactantes necessitam de consumir 500 calorias adicionais por dia. (Se estiver a amamentar gémeos, vai ter ainda maiores necessidades alimentares).

Apesar do seu corpo acumular reservas adicionais de gordura quando está grávida, apenas este armazenamento de gorduras não satisfaz todas as suas necessidades calóricas. O que não lhe é fornecido por esta reserva energética tem de advir da sua dieta.

Se amamentar durante mais de 3 meses, ou se o seu peso cair abaixo do peso ideal para a sua altura, pode necessitar de aumentar ainda mais a ingestão de calorias.

As lactantes têm necessidades proteicas da ordem dos 30% a 40% superiores ao habitual.
Para obter as proteínas de que necessita, precisa de consumir 65 g de proteínas por dia durante os primeiros 6 meses e 62 g diários nos segundos 6 meses de lactação. Alguns estudos indicam que a necessidade de proteínas das lactantes pode até ser superior a estes valores.
Se não consumir proteínas em quantidade suficiente, a sua produção de leite pode diminuir ou pode desfalcar a sua própria reserva.
Algumas fontes excelentes de proteínas de elevada qualidade são o peixe e marisco, aves, carne de vaca, borrego, porco e ovos. Outras fontes proteicas incluem: ervilhas, feijões, frutos secos e cereais. O leite e outros produtos lácteos, como o queijo e os iogurtes, são também excelentes fontes de proteínas.
O ácido docosahexanóico (DHA) é importante para o desenvolvimento visual e mental do bebé. A sua ingestão de DHA afecta directamente o teor em DHA do leite. Além disso, os investigadores verificaram uma associação significativa entre a concentração de DHA no leite e a acuidade visual das crianças.
Os peritos recomendam que a lactante ingira 300 mg de DHA por dia.
Ovos, mioleiras, fígado e peixe são boas fontes de DHA.
A composição vitamínica do leite humano reflecte claramente a quantidade de vitaminas incluídas na dieta da mãe. Os lactentes dependem também do leite para satisfazer as suas necessidades em minerais.
As lactantes têm uma necessidade muito superior ao normal em vitaminas e minerais. As vitaminas A, B6, D, o ácido fólico, cálcio e zinco são especialmente importantes durante a lactação.

A vitamina A é importante para a saúde da sua pele, glândulas e função ocular. Apesar da maioria dos bebés ter uma reserva de vitamina A quando nasce, o leite materno é uma importante fonte de vitamina A e outros carotenóides (nutrientes que existem em muitas frutas e vegetais). Os investigadores demonstraram que os carotenóides podem potenciar o sistema imunitário do corpo.

Recomenda-se às lactantes com 19 anos ou idade superior a ingestão de 1.300 mcg de vitamina A por dia.
O fígado, os ovos e o queijo são boas fontes de vitamina A. A vitamina A foi também encontrada no beta-caroteno e noutros carotenóides.

A vitamina B6 ajuda a uma absorção adequada das proteínas, a formar os glóbulos vermelhos e promove o funcionamento dos nervos. Devido ao aumento na ingestão de proteínas durante a lactação, necessita de mais vitamina B6.
Recomenda-se às lactantes uma ingestão diária de 2,0 mg de vitamina B6.

A carne, fígado, cereais integrais, legumes e batatas são boas fontes de vitamina B6.
A vitamina D auxilia a formação e manutenção dos ossos, sendo necessária para a absorção do cálcio.

Apesar dos requisitos de vitamina D não serem maiores durante a lactação, é importante garantir uma ingestão adequada, pelo menos 5 mcg por dia. Se tem falta de vitamina D, o seu bebé pode absorver menos cálcio do leite materno. Isto pode colocar o seu bebé em risco de contrair raquitismo, que é uma doença que provoca deformação nos ossos.
A vitamina D pode ser adquirida através do consumo de peixe, fígado e gema de ovo.
ácido fólico é necessário para o normal crescimento e divisão das células.

As lactantes devem consumir 500 mcg de ácido fólico por dia.

O ácido fólico encontra-se no fígado, vegetais de folha verde, laranjas e meloas. No entanto, desconhece-se a quantidade de ácido fólico que é absorvido através dos alimentos; pode querer tomar um suplemento vitamínico ou um leite fortificado para garantir uma ingestão adequada.

Auxilia a formação dos ossos e dentes e promove o funcionamento dos nervos e músculos.

Apesar dos requisitos em cálcio não serem maiores que o normal durante a lactação, é importante garantir uma ingestão adequada, 1000 mg nas mulheres com 19 anos ou idade superior. A natureza encarrega-se de que o seu leite materno contenha o cálcio suficiente retirando-o dos seus próprios ossos, caso a sua ingestão seja insuficiente. Isto pode levar a um grande risco de fracturas.
O leite e produtos lácteos, salmão ou sardinhas e espinafres são boas fontes de cálcio. Contudo, mesmo que se alimente suficientemente para satisfazer as suas necessidades calóricas, pode não consumir cálcio suficiente, tornando-se necessário um suplemento.
Mais de 100 enzimas usadas na digestão e metabolismo necessitam de zinco. Um fornecimento inadequado de zinco no leite materno pode limitar o apetite e crescimento do seu bebé.
Recomenda-se às mulheres com 19 anos ou idade superior, uma ingestão diária de 12 mg de zinco.
O marisco, fígado e carne de vaca são boas fontes de zinco. Contudo, devido ao facto de vários estudos terem revelado que as lactantes consomem uma dose diária inferior à recomendada para o zinco, poderá ser necessário um suplemento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quase quase

Às 37 semanas e 4 dias de gestação, a ansiedade toma conta de uma mamã! Qualquer pequenina dor dá o alerta, especialmente quando se é mãe pela primeira vez.
O medo de não saber identificar correctamente os sinais de parto atormenta-me noite e dia. Embora toda a gente diga que, quando chega a altura, simplesmente sabemos, eu penso: e se comigo não for assim? Aterroriza-me a ideia de causar sofrimento ao meu Gonçalinho.
Felizmente, tenho um marido implecável que me tranquiliza a cada 5 minutos e atura as minhas paranóias com calma e um sorriso nos lábios.
Agora é só esperar que o pequenito decida que está na hora de vir conhecer a mamã e o papá.
Estamos à tua espera, Gonçalinho!!